Florescer em beleza não nasceu para ser bonito.
Vem antes da beleza do que é coerente.
Cada episódio é um espelho e uma oferenda, de matriz a matriz.
Um recordar. Um escutar matricial. Uma água que jorra da raiz.
Neste episódio do Florescer em Beleza, abro espaço à voz da Mariana — uma mulher visceral, de corpo desperto e alma em escuta.
Falamos sobre a dualidade que nos ensina a regressar à nossa inteireza, sobre a beleza que não se veste de harmonia, mas nasce da verdade que pulsa no ventre.
A Mariana partilha a sua jornada com a filha mais nova, portadora de síndrome de Down, e o modo como esta experiência a conduziu a uma nova forma de escutar — uma linguagem para além das palavras, onde o corpo comunica o que a mente não sabe traduzir.
Falamos sobre rótulos, diagnósticos e a forma como nos afastam da escuta viva; sobre o grotesco e o sagrado que habitam o mesmo ventre; sobre a beleza que não adorna, mas revela.
Este é um episódio para sentir, mais do que entender.
Um convite a regressar ao corpo como templo da linguagem primordial, onde som, emoção e presença se tornam expressão da vida em movimento.
“A dualidade ensina-nos a regressar à nossa inteireza.”
— Mariana
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