Diário
terça-feira 04 de maio, 2021
Neste segundo episódio, convidada pelo símbolo Maya Kawak, aprofundamos o tema do Karma. Mas antes de falar sobre Karma, partilho um pouco sobre Kalachakra, que em Tibetano significa a "Roda do Tempo", para depois mergulharmos no Karma, significado e não só... porque falar sobre karma e não falar sobre as ferramentas que nos ajudam a purificar esse karma seria incompleto e superficial. Iremos nos questionar sobre responsabilidade, liberdade, propósito e enraizamento. Aproximadamente 1 hora de reflexão e tomada de consciência! Hum, então que estás à espera?! ;)
TODOS OS ARTIGOS DO DIÁRIO
segunda-feira 08 de março, 2021
Hoje é um dia especial...
...é um dia para celebrarmos que SOMOS mulheres.
Não que sejamos melhores ou piores, mas SOMOS mulheres.
Celebrar a nossa energia e ciclicidade... a nossa força e doçura... a nossa vitalidade e sensualidade... o nosso poder e instinto... o nosso cuidado e amor... o nosso ventre e sensilibilidade... as nossas diferenças expressões e cores!
terça-feira 23 de fevereiro, 2021
O sol quentinho de final de inverno aquece o meu rosto e o meu sorriso emana contentamento interno. Uma leve brisa fresca arrepia a minha pele, os poros respiram vitalidade. Olho para os meus pés em contacto com a terra e sinto as minhas raízes a penetrar os solos profundos. O sangue pulsa dentro das minhas veias, ainda que o coração bata de mansinho. Algo vibra por todo o meu corpo e sinto-me viva!
À minha volta as primeiras flores desabrocham... prímulas, margaridas e muitas outras, incluindo as tulipas que ainda não é tempo delas, mas crescem com toda a sua força. O verde começa a predominar depois de uma longa noite fria.
Após um movimento descendente até às profundezas da terra escura, agora começam os primeiros sinais de energia ascendente.
Regresso à minha cozinha e começo a fazer alquimia preparando uma mousse de abacate com cacau puro, o mesmo que uso para as cerimónias de Cacau, mas numa quantidade inferior.
terça-feira 19 de janeiro, 2021
No passado sábado senti um enorme desejo em ir comprar uma nova planta de interior para o meu Templo. Talvez convidada pela energia Maya de Lamat que iniciava nesse dia.
Haviam muitas, tão belas, mas uma chamou-me mais. Chama-se Aeschynanthus com lindas flores vermelhas.
Assim que cheguei a casa pesquisei mais sobre esta planta, não só para a conhecer mais e assim cuidar melhor, mas também perceber o motivo que me fez sentir tão atraída por ela.
Parece que tem origem na Malásia e chamam-lhe Planta-Batom porque as suas flores recordam um batom, neste caso bem vermelho :)
Toda a beleza, sensualidade e radiância que ela emana são notórias, o que estaria mais oculto seria a mensagem profunda que ela me trazia.
terça-feira 12 de janeiro, 2021
Não existe vez que prepare este arroz doce e não me recorde da minha avó. Aqueles domingos em família que o mais especial era sempre o delicioso e mais saboroso arroz doce do mundo no final da refeição. Recordo-me do cheiro e de eu mesma, tantas vezes, decorar com pó de canela.
O arroz doce medicinal não é igual ao dela e também não é para ser. Mas é um arroz doce também muito especial porque é medicinal e, com todo o respeito, mesmo com as suas diferenças, não fica atrás ao da minha avó. Talvez porque a invoco e ela me ajuda, em todo o preparo, a impregna-lo de boas doses de carinho, amor e dedicação como ela tão bem o sabia fazer. Além de eu usar ingredientes orgânicos e utensílios de qualidade... E não faltarem boas intenções e muitos mantras!
terça-feira 15 de dezembro, 2020
À visão da mente racional, superficial e extremamente prática, um altar não tem qualquer significado e função. É puramente um desperdício de tempo, energia e dedicação. Mas na visão tântrica e nas tradições ancestrais vive nele um significado espiritual profundo e vasto.
Só quem vive essa experiencia reconhece com o coração o que realmente significa e os seus benefícios...
Se ao contemplar apenas vir um conjunto de objetos com valor puramente material ou estético, esse altar aparece vazio aos meus olhos e não enche o coração.
Mas, se ao contrário, independentemente do valor material ou do meu conceito de estética, sentir devoção, sacralidade, sabedoria, beleza, então estou perante um lugar de poder. Assim deve esse espaço ao qual lhe damos o nome de altar.
terça-feira 08 de dezembro, 2020
Recordo-me da minha primeira viagem à Índia em 2007 quando caminhei pelos sítios mais inóspitos desta terra sagrada... Foram dois meses de grandes aventuras, descobertas e despertares. Se há algo que retenho no coração são as cores, os cheiros e os sabores intensos tão característicos de cada território indiano.
Mesmo quando andava pela India mais Tibetana, atravessando os vales Kinaur e Spiti dos majestosos Himalaias, chegando a estar a 10km do Tibete, em altitudes que o ar é rarefeito e as montanhas estão nuas, mesmo aí os sentidos despertavam.
 Talvez porque se respira mistério, sente-se ancestralidade e pisa-se terrenos de poder. Ou simplesmente porque despertou em mim uma familiaridade tão profunda que parece irreal.

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